Projeto Fralda Social tem produção e doação de descartáveis

A creche Cantinho Vó Georgina, em Porto Alegre, acaba de lançar um produto inovador: a primeira Fralda Social do Brasil. Dependentes da doação de alimentos, roupas, material escolar e de higiene (inclusive fraldas!), as filhas da vó Georgina, junto com um grupo de apoiadores, resolveram fazer o que sua mãe (vó) sempre as ensinou: trabalhar para merecer.

Quem conhece e convive com a vó Georgina, 68 anos, sabe que cada papo com ela é uma aula de vida. Dos valores mais essenciais a um ser humano, como atenção, respeito e liberdade, até questões sociais mais latentes como autoestima, honestidade e tolerância, ela certamente é uma pessoa diferenciada. E compartilha suas vivências com cerca de 150 crianças em situação de vulnerabilidade social dentro da vila Jardim Marabá, zona sul da capital gaúcha. “Eu sei que, aqui, não vamos formar assaltantes”, diz a vó.

Acontece que os pais e as mães dessas crianças não têm condições de cuidá-las, muito menos de pagar por quem faz isso por elas. É por isso que, numa iniciativa conjunta com pessoas e empresas apoiadoras, o Cantinho Vó Georgina instalou, em local próximo à creche, uma confecção de fraldas descartáveis. Mais que isso, lançou um website www.fraldasocial.com.br, onde qualquer pessoa pode escolher o número de fraldas a encomendar de sua produção, e ao mesmo tempo, encaminha-las em forma de doação para outras creches da cidade.

“É um produto social nas duas pontas: de um lado, o trabalho da confecção irá sustentar o Cantinho Vó Georgina. Por outro, você estará doando fraldas descartáveis para outras iniciativas cujo recurso é geralmente raro em doações, caro para os pais, e demandado diariamente pelas crianças, com uso constante e ininterrupto”, pondera Rodrigo Vicêncio, diretor da Ponto Marketing Social, empresa idealizadora do projeto.

O sócio dele, Claudio Oliveira, vai mais longe: “a ideia partiu delas, pois só assim o projeto se tornaria uma verdade, para a sociedade e a própria comunidade. Nosso trabalho foi pensar numa estratégia criativa que pudesse potencializar sua vocação social e torna-la sustentável. Esperamos que assim seja”.

Segundo os idealizadores, a ideia é expandir o projeto para outras cidades do país, reproduzindo o modelo de empreendimento social sustentável, onde cada comunidade possa ser uma produtora de fraldas e distribui-las a nível local ou regional.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Rodrigo Vicencio – (91)9674-1096.

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