Fakini projeta crescimento de 8% em 2018

Investimentos em maquinários geraram economia na produção têxtil, que foi repassada aos clientes na forma de preços mais competitivos

O ano de 2018 foi desafiador para grande parte das empresas. Afinal, um ano que teve greve dos caminhoneiros, Copa do Mundo e eleições exigiu muito dos empresários de diversos setores econômicos. Na Fakini, empresa têxtil de Pomerode, foi um ano de aprendizados e de readequação das rotas de crescimento.

A empresa tinha uma previsão inicial de crescimento de aproximadamente 15% em relação a 2017. Contudo, após os acontecimentos marcantes do ano, esse número foi reajustado para a casa de 8% de crescimento. “Esses fatores acabaram gerando uma enorme insatisfação e falta de confiança no mercado, o que causou essa defasagem e redução das expectativas. Porém, estamos plenamente satisfeitos com os 8% de crescimento projetados”, afirma Francis G. Fachini, diretor comercial da Fakini.

A expectativa positiva também está relacionada com as novas estratégias de vendas. Gradativamente, a Fakini está readequando regiões de atendimento, áreas de cobertura e performance. Em 2018, por exemplo, cinco novas regiões de atuação comercial foram criadas. Além do Brasil, envolveu ainda a abertura de um novo canal de distribuição dos produtos no Uruguai e Chile – que devem ser fortalecidos em 2019.

Investimentos em maquinários

Com um mercado em retração econômica – como foi 2018 –, os investimentos precisam ser precisos. Nesse sentido, não foram feitas grandes expansões fabris na Fakini este ano, mas houve algumas implementações importantes, como a instalação de uma lavanderia de fios, que anteriormente era terceirizada; a revisão de processos de armazenamento e estocagem de malhas cruas e tintas; a incorporação de três novos teares de malhas; a melhoria na subestação de energia elétrica, que permitiu a ampliação da capacidade energética; e a aquisição de duas enfestadeiras para o corte de malhas e tecidos.

Essas novidades contribuíram para a redução do lead time e do custo de industrialização desses processos, gerando uma economia que foi repassada aos clientes, em forma de preços mais competitivos”, ressalta o diretor.

2019 e o novo governo

Com o resultado das eleições, a esperança é que 2019 seja um ano de investimentos e crescimentos. “Temos a expectativa de que o Brasil volte a crescer, como cresceu nos últimos 75 anos. Vivemos em um país fantástico, com um povo otimista, mas governado de forma extremamente incompetente. A partir dessa nova postura do governo, queremos crer que a situação vai, sim, melhorar. Sabemos que os reflexos disso podem demorar um pouco a aparecerem, mas temos a convicção que iremos voltar a crescer e a investir, esperando uma situação político-econômica muito mais satisfatória neste país”, afirma Francis.

Fonte: Imprensa Fakini – Daiani Coelho.

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