Trens elétricos: paixão de adultos e crianças

Hobby promove integração familiar e desenvolve habilidade e conhecimento; Frateschi Trens Elétricos está no mercado há 48 anos

Não é possível precisar exatamente quando surgiu o primeiro modelo em miniatura de uma locomotiva ou vagão, mas certamente desde o advento da ferrovia na Europa. Os primeiros trens em pequena escala foram construídos por relojoeiros alemães entre 1850 e 1856, utilizando mecanismos de corda.

Há 48 anos a Frateschi Trens Elétricos de Ribeirão Preto (SP) se dedica à fabricação de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais. A indústria tem o objetivo de preservar a memória ferroviária por meio da prática do ferreomodelismo e também promover a história e a cultura que envolvem as ferrovias de todo o país.

Os produtos da Frateschi se destacam no Brasil, e também no exterior, pela precisão dos detalhes originais e pela capacidade de resgatar valores como a interação familiar por meio de uma brincadeira saudável que passa por gerações.

Para os pais e filhos que admiram o ferreomodelismo, mas ainda não colecionam a modalidade, o primeiro passo é começar pelo kit Meu Primeiro Trem Elétrico, produzido pela Frateschi e que conta com nove modelos de caixas básicas. Cada uma, possui diferentes tipos de locomotivas e vagões. No entanto, todas elas vêm com uma locomotiva, três vagões de carga e/ou passageiros, um metro quadrado de trilhos e um controlador de velocidade e direção.

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Segundo Lucas Frateschi, diretor executivo da empresa, para a criança o trem elétrico é um brinquedo e para os adultos um hobby. “O ferreomodelismo proporciona a todos a imaginar e a pensar de forma racional, lógica e intuitiva. Além de integrar toda a família, como pais e filhos, avôs e netos e também amigos. A prática fortalece os laços familiares em momentos simples e de descontração”, comenta.

O hobby agrega conhecimento e aprendizado, já que os admiradores produzem suas coleções baseados em pesquisas históricas das ferrovias. “Alguns colecionadores personalizam suas maquetes com paisagens rurais onde os trens passavam. Outros optam por caracterizar suas cidades e o contato que tiveram com o trem quando criança; e ainda, alguns, se especializam em uma determinada ferrovia como por exemplo a Cia Paulista ou Fepasa”, revela o empresário.

As miniaturas de trens elétricos são produzidas em diferentes escalas. Existem diversas bitolas no mundo, sendo que a mais comum é a de 1453 mm, que dividida por 87, totaliza 16,49mm (16,5mm), na escala HO. A medida é referente à bitola dos trilhos, ou seja, a distância de um trilho ao outro, nessa escala.

Paixão antiga – O advogado Anderson Fabbri Vieira, de 45 anos, é apaixonado por trens desde criança, quando ainda morava em Brodowisk (SP), cidade que surgiu por meio de uma estação ferroviária.

As lembranças da ferrovia sempre estiveram em sua memória, mas com o nascimento de seu primeiro filho, Allison, hoje com 11 anos, ressurgiram, após o garoto se encantar pelo ferreomodelismo, em 2007 – ano em que adquiriu o kit Meu Primeiro Trem Elétrico da Frateschi.

Desde então, a coleção só aumentou. Vieira adquiriu locomotivas, vagões e cenários, e decidiu confeccionar a própria maquete (instalada em sua residência), que está quase finalizada. “Na verdade, uma maquete nunca fica pronta. Nela, eu e meus filhos Allison e Allan nos divertimos por horas e horas”, comenta.

“Sempre havia pensado que o ferreomodelismo seria um hobby caro, por isso, no começo, não tive muito interesse. Depois da primeira aquisição percebi que não era bem assim. Trata-se de um apaixonante prática, acessível financeiramente a qualquer um, mesmo porque vai-se adquirindo os itens aos poucos. Compra-se um vagão aqui, uma locomotiva ali e quando vemos temos muitos itens com os quais podemos fazer várias combinações. É só deixar a criatividade chegar”, diz Anderson Fabbri Vieira.

O sentimento do pai contagiou a todos, em especial filhos e esposa, que por sinal sempre o presenteiam com locomotivas ou vagões. “O grande prazer do ferreomodelismo é a reunião em torno da modalidade. A ideia nasceu na Europa há muito tempo, justamente visando o encontro entre os membros da família em face dos longos invernos do continente”, finaliza Vieira.

Conheça mais www.frateschi.com.br

Fonte: Núcleo da Notícia – Felipe Teruel.

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