Indústria e varejo brasileiros investem em roupas anti-Covid

No Brasil, Nanox desenvolveu a tecnologia

As roupas com tecido anti-coronavírus já são uma realidade. Grandes marcas compraram a ideia, e a presença de produtos no varejo com essa inovação deve ser ampliada.

No Brasil, essa tecnologia foi desenvolvida e é comercializada pela empresa de produtos químicos Nanox, comandada por ex-alunos da Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista.

A expectativa é de que as peças anti-covid tenham preço acessível, apenas 5% mais caras do que as comuns (Imagem Pixabay).

O composto químico que anula os efeitos do vírus já é vendido para pelo menos dez confecções e fábricas de tecidos em São Paulo. A empresa prevê dobrar o número de indústrias parceiras e já negocia com pelo menos duas grandes marcas do varejo têxtil de massa.

É um líquido à base de água que é misturado em um banho para o tecido. Depois, vai para uma estufa, quando o composto adere à base do tecido”, explica o diretor de tecnologia da Nanox, Gustavo Simões.

A produção brasileira do composto antiviral deixou o acesso à tecnologia mais fácil e barato. O mercado espera, entre o fim de julho e agosto, a ampliação da oferta de roupas anticoronavírus no varejo.

Algumas empresas saíram na frente e já estão vendendo peças com a tecnologia bloqueadora de Covid-19. A Malwee criou uma linha de camisetas e máscaras para adultos e crianças com a proteção e as peças estão disponíveis no comércio online.

O tecido à prova de coronavírus é formado por nanopartículas de prata e sílica e eliminam em até dois minutos o SARS-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19. A durabilidade é de até 30 lavagens.

Pesquisadores da UFSCar e da USP testaram o produto em tecidos com Covid-19 e chegaram à conclusão que ele elimina 99,9% do vírus.

Para ler a matéria na íntegra, acesse Mercado & Consumo.

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