Acessórios oficiais da LOL serão fabricados no Brasil

O anúncio foi feito pelo Grupo Lika, durante a Feira FIT 0/16, que aconteceu no Pavilhão Verde do Expo Center Norte

Entre os muitos acessórios expostos nas vitrines dos estandes da FIT 0/16 – Feira Internacional do Setor Infantojuvenil, Bebê e Teen, as bolsas, tiaras, enfeites de cabelo e demais acessórios da boneca supresa LOL foram a sensação do momento. E a boa notícia para os lojistas e, especialmente, para os fãs mirins é que o Grupo Lika obteve a licença do produto americano para produção destes produtos no Brasil.

Letícia Fiaes, administradora do Grupo Lika, que detém as marcas Lika Nenê, Lika Acessórios e LKN Boys, já faz planos para aumentar o portfólio de itens da LOL. “O contrato de licenciamento de dois anos permite a comercialização de alguns produtos, como bolsa, tiara e boné”, revela Fiaes.

  

Com um amplo mix de acessórios, cerca de 70 produtos diferentes, a empresa trouxe muitas novidades à FIT 0/16. Para se ter uma ideia, são 10 modelos de faixa, 30 de tiara e 27 de bolsa, todos exclusivos. Para dar conta de toda esta produção, que se renova a cada dois meses, a fábrica da Lika, em Maringá (PR), tem 65 funcionários.

Os acessórios acompanham as tendências das estampas, cores e texturas das roupas. Alguns personagens, como sereias e unicórnios, continuam em alta”, conta Fiaes.

Acessórios ainda brincam com a magia dos unicórnios

Além de acompanharem as referências da moda em vestuário, com cores mais neutras que combinam com a estação, algumas marcas preferem manter o sucesso da estação anterior. Por isso, os unicórnios continuam presentes em muitos estandes.

A Lilies & Roses participa há nove anos da FIT 0/16 e celebra o sucesso com as tiaras feitas em acrílico e acabamentos bem coloridos. “Como nós trabalhamos com pronta entrega, trouxemos um pouquinho de primavera-verão e também da próxima estação. Apresentamos a tendência do pompom junto com o acrílico. Procuramos agregar os acessórios para as diversas ocasiões, seja para o dia a dia ou para uma festa mais chique”, diz Júlia Rodrigues, gerente da marca.

A marca não hesitou em repetir algumas peças da coleção anterior. “Exploramos bastante cor durante o ano inteiro, para chamar a atenção das crianças. Os clientes que nos procuram ainda buscam os unicórnios e sereias. A tendência veio forte há um ano e meio, mas ainda continuamos pela proposta do lúdico que ainda faz sucesso”, afirma.

Para a YOS, especializada em acessórios, bolsas e mochilas, não há como fugir dos unicórnios também. Há mais de 20 anos a marca expõe os produtos na FIT 0/16, e o estande colorido contraria a proposta de neutralidade e tons terrosos do inverno. Lucas Biasi, gerente da marca, explica que essa tendência dos unicórnios não é nova, mas a YOS preferiu repetir o sucesso, atualizando alguns elementos. “O cliente vai encontrar muitos produtos diferentes da edição anterior, como opções de sorvete e bastante brilho. Mas também unicórnios, pugs e cupcakes, que resolvemos repetir nesta edição devido a grande procura”, conclui Lucas.

“Minha primeira FIT” gera oportunidades para pequenos empresários

A FIT 0/16 fechou sua 52ª edição e continua sendo um vetor de negócios para marcas que estão estreando na feira. No espaço “Minha Primeira FIT”, expositores ganharam visibilidade junto aos lojistas do setor que sempre estão em busca de novidades.

A Rosa Rara, empresa com sede em Sombrio (SC), trouxe a coleção de inverno com cores bem próximas à coleção de verão. “Da última coleção para essa de inverno não mudou muita coisa. Mantivemos os tons claros, rosa, salmão e as peças delicadas. O que muda são algumas aplicações nos produtos para identificar a estação”, diz Jéssica da Rosa, proprietária da marca.

Outra empresa do Sul, a Baby Blue chegou com entusiasmo na FIT 0/16. A marca é especializada em produtos para saídas de maternidade e recém-nascidos, todas feitas em algodão e design que aumentar o conforto do bebê. “A feira nos dá um alcance maior que, às vezes, não teríamos em outro estado. Não temos a mesma visibilidade para um cliente do Nordeste, por exemplo. Eu precisaria de um representante lá. Aqui temos esse contato direto, consigo passar a identidade da marca muito melhor do que um representante”, afirma Márcia Elias, proprietária.

Para chamar a atenção dos visitantes, a Ufrog trouxe para o evento uma proposta diferente. Os sapatos da marca são feitos em Neoprene air, um material altamente resistente, com grande maleabilidade e mantém a temperatura dos pés da feira, os representantes da marca já estão sentindo os efeitos positivos. “A FIT 0/16 é ideal para abrir portas a clientes novos. Acredito que os contatos que estamos fazendo aqui vão se transformar em futuros compradores”, aposta Milena Fagundes Castanho, representante da Ufrog.

Entre as 11 marcas estreantes na FIT 0/16, a Petit Maria também está há pouco tempo no mercado. Com apenas seis meses em operação, os sócios Cristiano Marcusso e Raíssa Lima viram oportunidades de ampliação da empresa na feira. “Estamos muito contentes com os contatos que já fizemos, além de observar como os concorrentes trabalham”, diz Cristiano.

A empresa expôs laços para bebês em 98% de gorgorão, todos feitos à mão. Para o inverno, foram escolhidas cores mais neutras e escuras, mas é possível encontrar as cores mais quentes do verão para quem precisa repor os estoques agora. O objetivo da empresa é expandir o negócio. “Com tão pouco tempo de empresa a gente já quer expandir. Já tem muita procura, então estamos pensando em fazer produtos para meninos, como gravatas e suspensórios”, conclui Raíssa.

A era digital não é uma ameaça ao varejo

No segundo dia de palestras da FIT 0/16, Marici Ferreira, diretora do EP Grupo, levou um pouco de alívio aos lojistas ao tratar de um tema Esqueça esse papo de futuro! A era digital já começou. Ao contrário de muitas correntes que enxergam o varejo ameaçado pelo e-commerce, ela acredita que a tecnologia deve ser tratada como aliada.

Os números dizem muita coisa. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, o Brasil, com aproximadamente 209 milhões de habitantes, possui 220 milhões de aparelhos celulares ativos. Na prática, o país já superou a marca de um aparelho por habitante. Cerca de 46% da população que tem smartphone faz compras por aplicativos. Com esses dados, é natural o varejista se sentir ameaçado.

De acordo com Marici, para vencer essa corrida o empreendedor deve criar uma mentalidade digital. Ela exemplificou essa mentalidade com grandes empresas como Amazon, Walmart, Zara e Centauro, que se renderam aos avanços tecnológicos sem abrir mão das lojas físicas. As empresas potencializam as plataformas, dão mais autonomia ao comprador e não param de atualizar os produtos. “O consumidor sempre quer experimentar algo novo”, alerta.

A saída, segundo a diretora, é tornar o ato de ir a uma loja física um grande evento de experimentação para o cliente. “Ele tem que ter motivo para sair de casa”, afirma. Otimista, ela acredita que a interação entre as pessoas não será prejudicada pelo avanço tecnológico: “são as pessoas que dão tom às experiências que viram memórias para o resto de nossas vidas. Ainda precisamos do olho no olho”, conclui.

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Fonte: 2PRÓ Comunicação – Teresa Silva – (11) 3030-9463.

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